29.9.15

Oakhurst

A estrada, ou melhor, uma delas. E lá, bem ao fundo, as montanhas. É para lá que vamos...

Depois de três dias em San Francisco, era hora de deixar a costa oeste e seguir para o leste, ao interior do continente. O destino? Yosemite Park. A estimativa de viagem é de umas cinco, seis horas, já incluído o tempo de refeição, para percorrer os cerca de 350 quilômetros de estrada sem pressa e com direito a serra.

As caixinhas de correspondência à beira da rodovia em povoados isolados: um clássico americano... 

Para aproveitar o parque desde cedo, optamos por parada e pernoite no ponto mais próximo de Yosemite: Oakhurst. Foi uma sábia decisão. Lugar agradável, tranquilo, e já nos colocava no clima de montanha que desfrutaríamos nos dias seguintes.


Paramos num hotelzinho literalmente na beira da estrada. Bacaninha, confortável e bem calmo.


O hotel, na beira da estrada...


...em plena na serra






Pela área costumam aparecer coiotes.






bacana e num ótimo ponto













Ainda deu tempo de o Arthur curtir a piscina. Mais tarde, depois de detonar uma pizza e umas cervejas que compramos um pouco abaixo do lugar onde nos hospedamos, fomos descansar.



Arthur encarando a água gelada
Piscininha maneira
                 


Pouco mais de 30 quilômetros acima está Yosemite
Pizza: para Arthur um dos melhores momentos da viagem










No dia seguinte, o plano, cumprido à risca, era acordar cedo, dirigir mais uns 35 quilômetros até a entrada do parque, procurar o hotel e começar a curtir o lugar mais agradável da viagem...

28.9.15

San Francisco


A extraordinária Golden Gate Bridge

O Big Sur também te leva a uma das cidades mais bacanas dos EUA: San Francisco.


Bondes
Pier 39 e leões marinhos

vista do bonde
Alcatraz, hoje um parque




Esta foi a segunda vez que estivemos na cidade. Muita diferença entre aquele já longínquo 2006 e 2015. Mais pelas estações do que pelo intervalo de tempo mesmo. Tudo continua lá, bonito, bem cuidado, mas visitar a cidade na alta temporada pode não ser tão agradável quanto numa meia estação.

San Francisco é linda, mas no verão é preciso paciência para percorrer seus principais pontos turísticos, disputando espaço com os turistas de todo o mundo. É muita gente e filas enormes. E isso pode te deixar um pouco frustrado. Portanto, um conselho: não vá no verão norte americano, entre julho e agosto. Se decidir fazê-lo, abstraia as multidões para se divertir bastante, pois a cidade é extremamente agradável.

Ghirardelli: vendo como se faz casquinha e sorvete 
A "casquinha" 













Paradas obrigatórias: Golden Gate (a ponte, o Presídio Park, enfim tudo o que for relacionado a ela); Fisherman's Wharf, especialmente o Píer 39, o trecho sinuoso da Lombard Street (pode ser de carro ou a pé - recomendo as duas formas); andar de bonde; tomar um sorvete na Ghirardelli; Academia de Ciências da Califórnia no Golden Gate Park (http://www.calacademy.org); Alcatraz; Sausalito (já do outro lado da ponte) e Tiburon, também do outro lado da ponte, logo depois de Sausalito.

Presídio Park, para admirar a Golden Gate e levitar como Magneto
Só não conseguimos visitar a famosa prisão de Alcatraz: todos os barcos já estavam lotados! O ideal, em alta temporada, é comprar o ingresso antes, pela internet, e programar a estada na cidade para a data escolhida. Quando chegamos no Píer 31 (de onde partem os barcos que levam à ilha), fomos surpreendidos com a alta demanda. Era dia 23 de julho e só havia bilhetes disponíveis para 19 de agosto.  Até tentaram nos empurrar um passeio de barco em volta da ilha, mas a uns 20 dólares por cabeça e sem acesso à cadeia histórica. Declinamos.


Alcatraz ficou só na maquete


Aquário
Floresta artificial
A Academia e Ciências é um ótimo lugar para levar as crianças e passar o dia inteiro. Tem aquário, museu, ambientes de florestas reproduzidos dentro do prédio, exibições, atrações como a que simula terremotos, enfim, tem de tudo para a molecada. E, pra coroar, o sensacional telhado verde do prédio ecológico.

Academia de Ciências
Por dentro: T-Rex
Do lado de fora

Túnel sob aquário


O telhado verde



Brincando com estrelas do mar


a beleza do aquário
crocodilo albino














Na cidade de Sausalito, de cerca de 8 mil habitantes, o bacana é parar o carro num ponto e andar pela orla, absolutamente linda. Guardadas as proporções, a relação entre San Francisco e Sausalito, ligadas pela Golden Gate Bridge, é como a do Rio de Janeiro e Niterói.

Sausalito
Linda à beira-mar


também tem serviço de ferryboat

ao fim da avenida principal

Tiburon, por sua vez, resume-se praticamente a uma praça central e um punhado de ótimos restaurantes, além de uma colina repleta de mansões cinematográficas. Lá, uma linha de ferry pode ser uma ótima opção para cruzar a baía de volta a San Francisco. Tem uma galera que aluga bikes, pedala à vontade, vai ao porto, embarca no ferry e depois segue pedalando do outro lado.



Na praça central escultura em forma de barbatana

Vista da San Francisco Bay do alto de Tiburon
Há outros programas bem bacanas na área de San Francisco. Dá uma olhada no que escrevemos na edição de 2006!

A entradinha do centro





Do alto da colina de mansões

Tiburon é muito simpática. Vale a visita

Para entrar no clima...


24.9.15

Big Sur

vista do Pacífico

Muito se fala sobre um trecho da estrada California 1, conhecido como Big Sur, que se estende de San Carpoforo até Carmel. Lindo, espetacular, indescritível, maravilhoso são apenas alguns dos adjetivos comumente usados. Não é exagero. Escrevemos sobre isso da outra vez que percorremos a estrada, nove anos atrás. Mas passar por ali nunca é demais.

Ao sairmos de Morro Bay, iniciamos nossa viagem rumo a San Francisco. Se você não quer perder os encantos do caminho, uma dica: ajuste seu GPS para o destino final mas, depois, inclua nele o trecho Big Sur. O aparelhinho "entende" direitinho e você consegue seguir pela costa, em vez de pegar o caminho mais curto, longe do mar.

Na estrada, não tenha pressa e aproveite as belezas da paisagem. Sempre que puder, dê uma paradinha nos diversos pontos de observação, caminhe, tire fotos e contemple.

Algumas paradas são absolutamente indispensáveis. Uma delas é o Parque Julia Pfeiffer. No lado direito da estrada, para quem está subindo em direção a San Francisco, você entra no parque de carro, paga USD 10, desce e atravessa sob a pista para ter uma das vistas mais belas do mundo: uma cachoeira que deságua na areia do mar. É indescritível.
Parque Julia Pfeiffer

A cachoeira que deságua na praia
Nas placas dispostas pelo parque, é possível descobrir a história de um casal de pioneiros que morou ali, numa mansão, durante os anos 50.

A história da mansão


Outro ângulo da cachoeira
A estrada tem ainda outros pontos interessantes que recomendo, como o do cipreste solitário, um dos que visitamos em 2006 (confere lá).

Este ano, uma das mais gratas novidades foi o almoço num restaurante que, à primeira vista, parece luxuoso e caro demais. Mas não é! O Rocky Point fica sobre um rochedo com um visual sensacional. E o melhor é que, ao sair do restaurante, você pode caminhar até as formações rochosas e chegar bem perto do mar (recomenda-se muito cuidado por causa das ondas). O local é excelente para admirar o Pacífico e, claro, tirar ótimas fotos.

Rocky Point ao fundo



Área externa do restaurante

mais área externa



Em dia de sol




mais visual
o lugar é lindo

17.9.15

Morro Bay - parte 2

Fomos muito econômicos ontem no post sobre Morro Bay. Então vai agora uma segunda edição com mais informações e imagens.

Na cidade, nos hospedamos no hotel Fireside Inn, muito bacaninha, que oferece uma vista da orla. Preço bom, e sem cobrar diária de uso do carro.
O hotel: bonitinho, barato e bem localizado

Em Morro Bay, você pode aproveitar para percorrer desde uma área de manguezal, no Morro Bay Park (na saída da cidade), até o calçadão do Morro Rock, aquela rocha enorme que se avista de qualquer ponto da cidade.  É passeio obrigatório.

Manguezal: passarela para você caminhar

A praia tem ondas boas para surfistas. Do outro lado (à esquerda do Morro Rock) há uma faixa de areia menor, de águas calmas, ideal para quem tem crianças pequenas.

para a garotada, muita areia
Para surfistas, uma boa opção


Do lado oposto, outra área ideal para crianças.
Morro Rock ao fundo
Há, ainda, opções de passeio de barco para avistamento de baleias. São duas horas de barco mar adentro para ir, e outras tantas para voltar. Desta vez não experimentamos. Quem sabe da próxima?

Na orla, há uma quantidade bem legal de restaurantes cujas especialidades são frutos do mar. Crab é uma das iguarias mais degustadas. O fish and chips também é outra boa opção.
Caranguejo gigante
Por fim, short video dos leões marinhos e sua habitual barulheira.