10.7.06

Dia 7, parte 2

Por motivos que não consigo decifrar, esse blog cisma em, de vez em quando, não subir fotos. Portanto, aqui vai a parte 2 desse dia bem cheio. Vai ver que foi por isso que Deus descansou no sétimo dia...

Bom, de Los Angeles partimos em nossa jornada. Depois de mais de 3 horas e meia de viagem, paramos numa cidadela chamada Morro Bay. Tem esse nome por causa de uma elevação rochosa que brota em frente à baía da cidade: o Morro Rock (parece uma das Ilhas Cagarra e lembra também aquela ilha em frente à Orla Bardot, em Búzios, no Rio de Janeiro).

O lugar é sensacional. Chegamos por volta de 20h e começava a escurecer. Conseguimos um ótimo hotel a USD 45 e muito legal: o Villager.


Um banhozinho e o tradicional rolé pela encantadora cidade. Pequenina, provavelmente do tamanho do Leblon. Depois de vagar pelas ruas semidesertas, paramos, óbvio, num bar, o Legend' s. Trilha sonora da melhor qualidade emanava de uma jukebox: o bom e velho rock and roll. Comida não tinha, apenas bebida e pipoca (gratuita). Outra vantagem: a cerveja custa a metade do que custaria num grande centro. Bom motivo para tomar um porrezinho, o primeiro e único da viagem! No balcão, sentados de frente para uma gigantesca cabeça de alce empalhado, degustamos umas Buds e nos divertimos com um casal cinquentão, estilo ex-hippie, dançando alegremente. Doidões, mas animados. Até gastei umas moedas colocando uns rocks mais anos 70 para eles. Algo como Creedence Clearwater Revival e Cat Stevens.
Deixamos o Legend' s, atravessamos a rua e paramos noutro bar. A trilha sonora, também rock, era um pouco mais contemporânea: AC/DC, por exemplo.
Mais cervejas, uns shots de uma bebida preparada pelo barman e uma constatação:
"Morro Bay é foda!"
Hora de voltar pro hotel e desabar na cama. Esse lugar só tem doidão...
Pela manhã, uma frustrada tentativa de ver o Morro Rock. A neblina, densa, não deixou. Resta o consolo de saber que isso é muito comum. Até os postais de lá brincam com isso.

Dia 7


Depois de dar umas voltas pela cidade, decidimos almoçar no Sunset Boulevard. Perambulando por lá, demos de cara com um ator de "Os Intocáveis". O sujeito, que eu não lembrava o nome de jeito nenhum, era o capanga-assassino de Al Capone (Robert de Niro). No filme, ele vestia-se de branco e matou o personagem de Sean Connery. Agora, depois de pesquisar, descobri o nome do sujeito: Billy Drago (aí ao lado). O cara tava conversando com um fã e atravessou a rua para almoçar.
Decidimos que era hora de fazermos o mesmo (almoçar). Comida chinesa. Boa, mas muito doce e enjoativa. Dificilmente repetiremos a dose.

Terminamos nossa passada por Los Angeles visitando o fantástico Paramount Studios.
Caro. USD 35 a visita, por cabeça, que precisa ser agendada com um dia de antecedência (só descobrimos isso no local, na véspera, e fizemos a reserva ali mesmo). Mas vale, e muito, a pena. Não é uma visita com dezenas, centenas de turistas. São dois ou três grupos, apenas, de 6, 8 pessoas num carrinho daqueles semelhantes aos de golfe e com um guia (só em inglês).
São mais ou menos duas horas de visitação por cenários de filmes e seriados. Passamos pelo set de Spiderman 3 e soubemos que vem mais um Star Trek por aí.
Aprendemos um pouco mais da história do cinema, vimos umas estatuetas verdadeiras do oscar e muitas fotos.
Deu até para descansar num banco (real) usado em "Forrest Gump". No final, um simpático brinde (uma lata de rolo de filme). A nossa, garimpada pela Fernanda, foi do cabeça-de-teia 3.