Foi o primeiro de dois erros que cometemos em relação ao transporte.
Ao reservar o veículo, ainda no Brasil, optamos por um carro da categoria luxury (mais caro). Fizemos a reserva pensando em repetir o Chrysler 300 de 2006. Nos demos mal. A locadora, SIXT, não tinha o modelo e, pior, me deu aquela que seria a quarta alternativa.
O Passat é bom? Sim, é. Mas nem de longe se compara ao carro americano. Bola fora da Sixt, e não seria a única. A outra foi bem pior, mas falamos disso mais à frente.
A conclusão a que chegamos é que deveríamos ter alugado um veículo de categoria imediatamente abaixo. Teria um Jetta, ou Hyundai Elantra ou ainda um Corolla à disposição. Seria mais que adequado.
Taí o carro |
Confortável e veloz, mas muito baixo |
Compre seu GPS
Aqui uma dica importante se você vai ficar dez dias ou mais de carro nos EUA: não alugue o GPS com o carro. Cada diária do aparelhinho custa em média 15 dólares. Em qualquer loja de departamentos ou eletrodomésticos (Best Buy, Walmart, por exemplo) você encontra bons navegadores na faixa dos 130 dólares (já com imposto incluído).
Vacilamos em não comprar um logo ao apanhar o veículo. Fomos usar o Google Maps do celular e do Ipad. Funciona mais ou menos. Durante o trajeto, é comum o sinal cair e você fica meio perdido. Sem contar o altíssimo custo da navegação em roaming. Portanto, GPS logo de cara. No dia seguinte, compramos um Garmin Nuvi 55 (as locadoras fornecem este em sua maioria), de 130 dólares, excelente. Basta tirar o aparelho da caixa, montar, conectar no isqueiro e pronto. A configuração é fácil e tem opção em português.
GPS: item obrigatório |
Bom, depois de pegar o carro, fomos até Venice Beach onde demos um rolezinho e almoçamos por lá mesmo, onde está o píer do filme "Um dia de fúria", com Michael Douglas. Mas é preciso ficar ligado nos preços de estacionamentos. A diária na praia custa 9 dólares. E nós ficamos menos de duas horas.
Vista do píer de Venice Beach |
Píer de Santa Mônica: esse vale, e muito!
Do alto da roda gigante o píer de Santa Mônica |
Com sorvete é bem mais animado... |
De lá seguimos para Santa Mônica, onde é bem mais animado. Novamente uma grana alta para parar o carro: 12 dólares.
Pelo menos o local é muito bacana. Rodamos pelo parque sobre o píer. Andamos de roda gigante e montanha russa: 48 dólares os três.
San Diego e fronteira do México
Após o sorvete do Arthur, caímos na estrada rumo a San Diego. Muito trânsito e engarrafamento. Levamos pouco mais de três horas e meia até o Califórnia Suítes Hotel. Hotelzinho bacana. Bem arrumado, bonito e barato.
Já em San Diego, uma chuva torrencial atrapalhou nossa programação para o primeiro dia.
Resolvemos, então, ir até o shopping Las Americas, na divisa com o México, comprar algumas coisas, entre elas o GPS.
Se você pretender fazer compras, talvez este seja o melhor lugar. Tem o estilo outlet dos shoppings de Orlando e é gigantesco. Mas os preços, ainda assim, são um pouco mais elevados que na Flórida.
Última saída para os EUA |
Caminho para o México |
Porém, o que mais me chamou a atenção não foi o shopping em si, mas a verdadeira muralha erguida atrás do centro comercial. É a fronteira com o México. Aliás, da estrada já dava para avistar um grande morro com várias casas apinhadas. Para quem mora no Brasil, é quase impossível não identificar aquele tipo de ocupação.
É bom ficar atento na estrada nesse trecho: se você vacilar, vai parar do lado de lá da fronteira, em Tijuana.
Atrás do shopping, a fronteira |
Ao voltarmos do shopping, o sol apareceu e fomos ao Embarcadero, um dos lugares mais bonitos de San Diego. Passeamos na área portuária e jantamos no local. Arthur provou crab cakes e gostou bastante. No fim do passeio a pancada: 24 dólares de estacionamento, um roubo. Vale perder um tempinho procurando um parquímetro.
Embarcadero |
Mais embarcadero |
ZOO
No dia seguinte de manhã zoológico no Balboa Park. Ótimo programa, talvez o melhor da cidade para quem tem filhos. Destaque para o panda, os ursos polares, gorilas, tigres, leões e macacos. A infraestrutura é de dar inveja. Até rampa rolante tem, além de um teleférico que cruza o lugar e um ônibus circular. No fim da visita fomos dar a nossa volta e cismamos em ir na parte de cima do busão, que é aberta. Pegamos uma tremenda chuva, mas foi bem divertido. É passeio para um dia inteiro e a visita pode te reservar algumas surpresas e momentos divertidos, como esse do urso polar nadador, que flagramos, e do panda se alimentando.
O URSO NADADOR
Imagens do zoológico
Gao Gao, o panda |
Gao Gao fazendo arte |
Urso polar em seu habitat |
Dando um mergulhinho |
Brincando |
Teleférico |